Turismo / Viagens 21 de agosto de 2015
Praga (Praha, em Checo; Prague, em Inglês). A República Checa está a revelar um destino fantástico. De tudo o que há para ver em Praga, o mais interessante à primeira vista é a arquitetura.
O Rudolfinum, um dos mais importantes edifícios neo-renascentistas de Praga, é um auditório musical que tem como orquestra permanente a Orquestra Filarmónica da República Checa. Esta casa de espetáculos é, também, um dos palcos principais do Festival Internacional de Música de Praga (Festival da Primavera), realizado entre Maio e Junho. Dentro do edifício podemos encontrar a Sala de Dvorak, famosa pela sua acústica. Existe, ainda, uma importante galeria de arte que exibe, sobretudo, arte contemporânea.
Locais como o parque subterrâneo por baixo do Rudolfinum, na Praça Jan Palach, junto à Manesuv Most, uma das pontes que atravessa o Rio Vltava.
História de Praga, República Checa
Praga (capital da República Checa e centro industrial, comercial e cultural do país) é conhecida como “Cidade das Cem Cúpulas”, “Cidade Courada” ou “Mãe de todas as cidades”. A palavra prah, em Checo contemporâneo, significa limiar ou limite, o que pode dar uma pista quanto às origens do nome: cidade no limite, na velha Europa, entre os os mundos Eslavo e Germânico. Também há quem diga, mais romanticamente e deixando-se fascinar pelo ambiente mágico de Praga, que esta será a porta de acesso para outros mundos ou outras dimensões.
Praga é, na verdade, um dos mais bonitos e antigos centros urbanos da Europa, sendo famosa pelo seu enorme e bem conservado patrimônio arquitetônico (sofreu poucos danos durante as duas Guerras Mundiais) e pela sua rica vida cultural. Fica na Boêmia Central, sobre colinas, nas duas margens do rio Vltava, pouco antes da sua confluência com o rio Elba.
A cidade de Praga foi, durante milhares de anos, passagem obrigatória nas rotas comerciais que atravessavam a Europa de norte a sul. No entanto, os registos documentais da fundação de Praga dizem respeito ao século IX. Devido a uma grande expansão econômica, em 1170, a povoação atravessou o rio, com a construção da primeira ponte de pedra, ampliando o seu perímetro com a Stare Mesto (Cidade Antiga). Praga viria a crescer mais ainda em 1257, com o início, junto às muralhas do Castelo de Hradcany, da Mala Strana (Cidade Pequena), bairro povoado exclusivamente pelos colonos e comerciantes alemães.
Com um passado conturbado em termos administrativos (esteve sob o domínio de Germânicos, Austro-Húngaros, Saxões e Suecos) Praga tornou-se, em 1918, a capital da nova e independente República da Checoslováquia. Cairia nas mãos dos nazis durante a Segunda Guerra Mundial e, depois disso, nas da União Soviética. Assistiria, em 1968, à Primavera de Praga que levaria à invasão das tropas do Pacto de Varsóvia. Já em 1992, com a separação de Checos e Eslovacos, deixaria de ser a capital da Checoslováquia e passaria a ser a capital da República Checa.
Hoje em dia, Praga tem cerca de 1.200.000 habitantes (1.000.000 na área metropolitana) e representa mais do dobro do PIB do país. As suas atividades econômicas mais importantes são engenharia pesada e de precisão, alimentícia, construção civil, maquinaria, material ferroviário, produtos químicos e farmacêuticos, artes gráficas e editoriais.
A indústria cinematográfica é também significativa, com muitos filmes a serem produzidos nos Estúdios Barrandov. Os filmes Missão Impossível, Blade II e xXx usaram as ruas de Praga como pano de fundo. Ainda no campo do entretenimento, a noite de Praga é cada vez mais famosa.
Mas Praga é, acima de tudo, um local de intensa vida cultural, possuindo um grande número de universidades, academias e escolas independentes. Para além disso, são muitos os museus e galerias de arte e não faltam eventos culturais ao longo de todo o ano, tais como alguns festivais de música internacionais. Nomes como o compositor Antonin Dvorak ou o escritor Franz Kafka são, automaticamente, associados à cidade.
Em 1992, a Unesco considerou o centro histórico de Praga como Património Mundial, já que possui uma das mais variadas coleções de arquitetura, desde Art nouveau a Barroca, Renascentista, Cubista, Gótica, Neo-classicista e Ultra-moderna. Vamos, então, ver o que há para visitar em Praga.
Partindo da Praça Jan Palach, em direção à Praça da Cidade Velha. Esperar a chegada da hora certa no Orloj. Este Relógio Astronômico representa toda a perícia científica e técnica da época gótica da Boémia. O relógio bate as horas entre as 9 e as 21. Dos lados movem-se as figuras do Esqueleto, Turco, Avarento e Vaidoso. Depois do desfile dos apóstolos ouve-se o canto do Galo e o relógio põe-se a bater.
O relógio astronômico indica quatro tipos de tempo.
Igreja de Nossa Senhora de Tyn (gótica por fora/barroca por dentro, construída no século XIV), na Igreja de S. Nicolau e na Casa Municipal (Obecni dum).
Bairro Judeu de Praga e o Cemitério.
As visitas guiadas são feitas entre as 10h e as 17h (com pequenas variações consoante a época do ano). De segunda a quinta a todas as horas; de sexta a domingo todas as meias-horas. As visitas duram 50 minutos e custam 220 CZK (8 EUROS) para adultos e 140 CZK (5 EUROS) para crianças com mais de 6 anos. Os concertos de música clássica custam 600 CZK (22 EUROS). Podem-se comprar bilhetes para o Klementinum online.
Continuando a visitar Praga, seguir pela margem do rio e, na Ponte de Carlos (Karlov Most), ver com atenção todas as bancas que vendem verdadeiras obras de arte aos turistas (todas exibem o documento emitido pela Câmara Municipal autorizando as vendas).
Difícil encontrar recordações com tão bom gosto como as que há para comprar em Praga. Normalmente são coisas feias, clichets da cidade, o mais baratas possível de fazer e vendidas o mais caro possível. Não em Praga. Os artistas que circulam nesta zona (pintores, músicos, mimos) fundaram, inclusivamente, a Associação dos Artistas da Ponte de Carlos.
Diz-se que o ex-libris de Praga, a Karlov Most, é uma das pontes mais bonitas do mundo. Tem quase 10 metros de largura e 516 metros de comprimento, sendo apoiada por 16 arcos. Existem torres fortificadas nos dois extremos. No início do século XVIII foi decorada por 30 estátuas (ou grupos de estátuas) do estilo barroco, que representam santos, personagens históricas ou bíblicas.
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Fontes: Revista VIP / Guia de Destinos