Aposentadoria 21 de março de 2016
Aposentadoria Planejada é uma preocupação com o futuro, que leva muitas pessoas a optar por um plano de previdência privada que garanta rendimentos complementares após a aposentadoria (para quem já é beneficiário do INSS) ou que dê uma segurança financeira a quem é autônomo.
Mas a partir de quando é recomendável começar a pagar um plano desse tipo? Quanto antes melhor, dizem os especialistas. Isso, por uma questão matemática: quanto maior o tempo de contribuição, maior será o montante acumulado para usufruto futuro.
Além de complementação da aposentadoria, os planos de previdência podem servir como projetos de vida, benefício fiscal e diversificação de investimento, segundo a Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Para quem é correntista de qualquer banco, o procedimento é simples: contato com o gerente para adotar um Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) ou Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) que pode ser descontado diretamente na conta corrente. Os planos podem ser deduzidos no imposto de renda.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, cobra planos a partir de R$ 35. Já no Banco Bradesco, basta que o beneficiário contribua por um determinado período, acumulando recursos para sua aposentadoria. Sua vantagem básica é proporcionar rendas vitalícias, temporárias ou, de acordo com o regulamento do plano contratado.
Opção
Mas também há a opção de pagar um boleto direto para o INSS, como é o caso do taxista Salomão Tavares de Moura, de 53 anos. Cauteloso, o trabalhador autônomo paga religiosamente o benefício equivalente a dois salários mínimos há 5 anos, a fim de não ficar desamparado financeiramente quando chegar a velhice.
A economista Crysthiane Cassiano há 15 anos paga um PGBL. O investimento teve um propósito: “Fiz o plano para juntar dinheiro para a compra de um imóvel, porque o rendimento mensal era melhor do que a poupança. Agora pretendo resgatar, mas vou continuar pagando para ajudar na minha aposentadoria no futuro”, conta ela, que atua como bancária. “Se você me aposentar só com meu salário receberia pouco mais que um salário mínimo”, conta.Atualmente, o teto da aposentadoria concedido pelo governo é de R$ 5.147,38.
‘Quero um futuro seguro’ – Milton Barros Funcionário público federal
Por outro lado está o funcionário público federal Milton Barros, 25 anos, que paga há um ano o plano de previdência complementar ao governo federal. Milton que assumiu o cargo por concurso em 2014, foi orientado pelo órgão em que trabalha a pagar um “plus” do salário depois que o governo mudou as regras de aposentadoria ao servidor público e criou o Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp).
“É um plus para a aposentadoria. Resolvi aderir porque ao me aposentar não vou pagar meu salário integral, então vai me dar mais segurança. É descontado no salário um valor mínimo R$ 150 reais. Quanto mais você contribuir, mais você ganha no final. Aderi para me dar segurança financeira no futuro”, diz ele.
PGBL
Recomendado para pessoas com renda mais alta, pois o valor pago ao plano pode ser abatido no IR.
VGBL
Sua diferença para o PGBL é que ele não pode ser abatido no IR. Porém, quando o dinheiro é sacado, o imposto cobrado é referente ao que o dinheiro investido rendeu.
Publicado por a Critica.com