Geral 15 de abril de 2015
Criado em 14/04/15 11h41 e atualizado em 14/04/15 11h52
Por Andreia Verdélio Edição: Maria Claudia Fonte:Agência Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) conseguiu gerar uma economia de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos com a suspensão ou correção de pagamentos indevidos feitos pela União. Uma auditoria na folha de pagamentos de Servidores Públicos Federais Civis Ativos, Inativos da União, Aposentados e Beneficiários de Pensão verificou a existência de mais de 330 mil inconsistências, entre os anos de 2010 e 2014.
A despesa com pagamento de pessoal é o segundo maior gasto do Governo Federal, atrás da Previdência Social, e corresponde a cerca de R$ 129 bilhões anuais.
Foram auditados 259 Órgãos que constam no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), responsável pelo lançamento no sistema, e no Ministério do Planejamento, responsável pela manutenção dos dados. Do total, 243 Órgãos apresentaram inconsistências.
Segundo a CGU, 102 Órgãos apresentaram justificativas e correções para todas as pendências, 129 ainda estão com 5% ou menos de inconsistências pendentes de manifestação e 12 Órgãos têm mais de 5% de irregularidades sem atendimento. “O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi o destaque positivo, com mais de oito mil providências adotadas e R$ 16 milhões de devoluções ao erário”, informou a CGU.
No Relatório de Avaliação por Área de Gestão nº2 (RAG), o Órgão recomenda a necessidade de ações de controle contínuas para acompanhamento das inconsistências com pagamento de Servidores Federais. “Algumas providências de regularização e aprimoramento dos mecanismos de controle já foram adotadas ou estão em curso, como a aplicação de rotinas de inteligência, criação de novo sistema de gestão de pessoas mais seguro, cruzamentos com outras bases de dados, assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica com a Receita Federal, criação do Módulo Afastamento do Siape, entre outros.”