Receba atualizações por email



Whatsapp
benefício servidores

Geral 5 de junho de 2025

Benefícios dos servidores: o que falta para o governo cumprir a promessa?

A próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), marcada para o dia 12 de junho, pode ser um divisor de águas para os servidores públicos federais. Depois de meses de promessas e expectativas, o governo Lula sinalizou que, enfim, deve apresentar uma proposta de reajuste para os benefícios dos servidores do Executivo.

Estamos falando de três pontos centrais: auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche. Benefícios que, hoje, estão entre os mais defasados da Esplanada dos Ministérios — e, não à toa, estão no centro das reivindicações do funcionalismo.

O abismo entre os poderes

Atualmente, o Executivo Federal paga R$ 1.000 de auxílio-alimentação, enquanto no Judiciário e Legislativo esse valor passa de R$ 1.700. Uma diferença que beira o absurdo e que desmente o discurso de isonomia dentro do serviço público. A pergunta que os servidores fazem é simples: se o trabalhador é da mesma União, por que há tratamento tão desigual?

E mais: os benefícios, ao contrário dos salários, têm impacto direto e imediato na qualidade de vida dos servidores — especialmente os que ganham menos. Muitos desses trabalhadores, que mantêm a máquina pública funcionando nos bastidores, estão longe dos salários altos e sofrem com os preços nas alturas.

Um reajuste que não alcança todos

O governo federal até tenta vender a narrativa de que “já está valorizando os servidores” com o reajuste desses auxílios. Mas esquece de mencionar um detalhe fundamental: aposentados e pensionistas ficam completamente de fora dessa política. Como aceitar uma proposta que reforça a exclusão de quem dedicou décadas ao serviço público?

Além disso, o próprio reajuste, por mais necessário que seja, não resolve a defasagem histórica. Se o objetivo é promover justiça e respeito à categoria, é preciso mais que paliativos. É preciso uma política sólida e permanente de valorização.

O que os servidores esperam?

Na prática, o que se espera da reunião de 12 de junho é mais que uma proposta numérica: é um gesto político. Um aceno real de que o governo está disposto a negociar de verdade e não apenas “cumprir tabela”.

Valorização não é só dar aumento: é ouvir, negociar com seriedade e respeitar o servidor em todas as fases da carreira — ativo, aposentado ou pensionista.


📌 Para ficar de olho:
Se você é servidor público, acompanhe as movimentações da MNNP. O momento é decisivo. O que for negociado agora impactará sua vida funcional pelos próximos anos.

📢 E aqui no Blog do Sr. Siape, seguiremos acompanhando, analisando e cobrando com responsabilidade.

Receba atualizações por email

Publicações relacionadas

Website: Plyn!