O índice representa o número de reclamações procedentes dividido pelo número de clientes e multiplicado por 1.000.000. No total, o Bradesco registrou no mês 1.185 reclamações reguladas pelo BC consideradas procedentes.
Em segundo lugar ficou a Caixa Econômica Federal, com índice 9,63 de reclamações entre seus 76,1 milhões de clientes, ou 733 queixas, e em seguida o HSBC, que está sendo vendido no Brasil, com 8,73 de reclamações entre 10,2 milhões de clientes, ou 89 queixas.
O Bradesco já havia sido o banco com o maior índice de reclamações em abril, porém com um índice mais baixo, de 11,9. O principal motivo de queixa foi a restrição a Portabilidade de operações de Crédito Consignado, 676, seguida de irregularidades relativas à confiabilidade, segurança, integridade, sigilo ou legitimidade das operações, com 76 queixas.
Outras 73 reclamações se referem a cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados e 58 por débito em conta não autorizado.
O HSBC e a Caixa inverteram as classificações em abril, quando ficaram, respectivamente, nos segundo e terceiro lugares.
Na Caixa, a principal queixa se refere a integridade, confiabilidade, segurança e sigilo das operações e serviços, com 304, seguida de insatisfação com resposta recebida por reclamação feita ao BC e 49 por débito não autorizado em conta.
Já no HSBC, a principal reclamação foi débito incorreto em conta, com 11 queixas.
O Santander ficou em quarto lugar, com índice de 5,48, ou 177 queixas, seguido do Banco do Brasil, índice 4,23 e 236 queixas, e do Banco Votorantim, com índice 3,78 e 16 queixas.
O Itaú ocupa a sétima posição entre os bancos com maiores reclamações, com índice 3,67 e 216 queixas para um total de 58,8 milhões de clientes.
A principal fonte de reclamações foi a “restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado relativas a pessoas naturais por recusa injustificada”.
Em seguida, os clientes reclamaram problemas ligados a “integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços”.