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Cartão de Crédito 25 de junho de 2015

Alta na renegociação pode sinalizar piora da inadimplência, diz economista

shutterstock_187223813O volume de renegociação de dívidas presente na nota de crédito do Banco Central desta terça-feira, 23, chamou a atenção do economista do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. Para ele, a retomada do crescimento desse indicador pode sinalizar uma piora da inadimplência nos próximos meses. De acordo com dados do BC, o volume de crédito renegociado com recursos livres em maio subiu 2,6% ante abril, para R$ 23,367 bilhões. A marca de R$ 23 bilhões não era vista desde dezembro de 2013. Entram nessa conta as operações de empréstimos às pessoas físicas associadas à renegociação ou composição de dívidas vencidas, os principais vilões são: Cheque Especial e Cartão de Crédito. No final do ano passado, o montante dessas operações estava em R$ 21,914 bilhões, mas desde fevereiro de 2015 vem mostrando elevação, todos os meses. “Isso pode mostrar que o mercado caminha rapidamente para uma situação de piora de inadimplência”, observou. O nível de calote ficou praticamente estável no mês passado, em 4,7% ante taxa de 4,6% vista em abril. A situação ainda é vista como confortável pelo BC. “As dívidas renegociadas das famílias vinham caindo, mas podem sinalizar uma prévia de inadimplência. O próximo passo se continuar piorando, é de que vá em frente”, previu. Mas também há a possibilidade de renegociar estas dívidas com operações que possuam garantias e taxas menores, o exemplo disso é o Crédito Consignado que, por ter o desconto no contra cheque tem uma taxa menor. Pesquise.

 

Fonte:  O Estado de São Paulo (Estadão)

 

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