Falta de reajustes e de novos concursos contribuem para o recuo.
As despesas reais com os servidores públicos federais ativos e inativos, valor para pagar salários, aposentadorias e sentenças judiciais do funcionalismo, fecharam o primeiro semestre em R$ 157,477 bilhões*, menor em 14 anos.
No primeiro semestre de 2008, o gasto estava em R$ 139,733 bilhões*, enquanto em 2019 foi registrado o recorde, com R$ 186,213 bilhões*. Todos os dados com correção pela inflação.
Fatores do Congelamento e Queda
Em relação a congelamento do salário do funcionalismo, a pandemia de Covid-19 foi a responsável pela medida aprovada pelo Congresso Nacional para auxiliar financeiramente estados e municípios afetados entre junho de 2020 e dezembro de 2021.
No Orçamento de 2022 estava destinado o valor de R$ 1,7 bilhão para as forças federais de segurança e agentes de saúde.
No fim de abril, a equipe econômica estudou um aumento linear de 5% para todos os servidores, que foi descartado no início de junho.
A falta de concursos públicos também contribuiu para a queda, por conta de novos aposentados ou falecimentos. O número de servidores ativos caiu de 630,7 mil em dezembro de 2018, para 570,3 mil, em junho de 2022.