Enviada pelo governo no fim de agosto, a proposta prevê a contratação de mais de 50 mil servidores dentro do orçamento federal. As vagas serão destinadas aos três poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo.
Até o momento o documento ainda não foi aprovado pelo Congresso nacional e pode demorar devido a Comissão Mista de Orçamento ainda não ter sido formada.
Distribuição das vagas
Destinado ao Poder Executivo, a proposta do governo prevê a contratação de 48,1 mil servidores no ano que vem dividido em 33,8 mil para o banco de professores do Ministério da Educação; 1,1 mil militares e mil policiais e bombeiros, pelo governo do Distrito Federal.
Além disso, estão estimados 12,2 mil “cargos vagos”. Ou seja, funções e gratificações, que podem ser de preenchido exclusivamente por servidores públicos ou cargos de comissão de livre provimento. A liberação para novas contratações acontece apesar da Lei complementar 173, que proíbe reajustes e concursos públicos até o fim do ano que vem.
De acordo com parecer da Advocacia Geral da União (AGU), em junho, as restrições da lei complementar 173 “tem por marco temporal inicial a data de início de vigência” da lei, ou seja, 28 de maio deste ano. Desta forma, foi autorizado o preenchimento cargos que estavam “vagos” antes da edição da nova regra.