Segundo o Diretor geral de Massificados do Grupo BB e Mapfre, Jabis Alexandre, o preço médio anual do seguro residencial é de R$ 260. “A precificação da apólice para imóveis considera o custo de reconstrução do local, em caso de incêndios, por exemplo, desconsiderando o valor do espaço no mercado imobiliário”, explica o executivo.
Então, como saber se o valor apresentado na cotação é justo? O Corretor ou a empresa Corretora de Seguros deve realizar um breve mapa de riscos do imóvel, considerando o valor de indenizações em caso de roubo, vazamentos, entre outras possíveis ocorrências.
“Uma dica importante é que o cliente deve ficar atento aos valores definidos para cada cobertura contratada e a quantidade de vezes que é possível acionar cada assistência”, orienta Alexandre.
Uma apólice básica contempla cobertura para incêndio, queda de raio, explosão e queda de aeronaves. Como é um contrato adaptado conforme o perfil do cliente e da região, é possível complementar com coberturas para roubo, danos elétricos, perda de pagamento de aluguel, responsabilidade civil, vendaval, entre outras.
A ampla oferta de benefícios tem impulsionado a busca pela proteção de imóveis residenciais. Em 2014, o mercado desse tipo de seguro registrou R$ 2,2 bilhões de prêmios emitidos, um crescimento de 13% sobre o ano anterior. Apesar disso, pesquisas apontam que apenas 5% das residências do país contam com algum tipo de proteção.
O seguro deve ser um item indispensável do orçamento doméstico. Além de oferecer apoio em casos extremos, como roubo, incêndios e vendavais, a apólice auxilia na economia, por meio das assistências gratuitas de chaveiro, encanador, eletricista e demais serviços.
Outra boa dica é na hora em que você recebe o IPTU, verifique o Valor Venal do imóvel e faça uma cotação baseado neste valor como sugestão para reconstrução do imóvel, desconsiderando o valor do terreno.
Fonte: Revista Apólice