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Geral 18 de dezembro de 2019

PEC emergencial divide opiniões entre deputados

PEC emergencial ainda não foi finalizada no senado, mas vem causando divergência entre os deputados da câmara.

Guedes "congelamento de salários é fundamental"
Guedes "congelamento de salários é fundamental"
Guedes "congelamento de salários é fundamental"
RESUMO DA NOTÍCIA
  • Justificativa do porquê deste projeto de emenda
  • Deputados a favor de reduções
  • Deputados conta o projeto e a favor do servidor

Como já apresentado em matérias anteriores, a PEC emergencial tem como foco segundo o governo, a redução de gastos públicos. Deste modo, caso aprovada poderão ocorrer redução de salários e jornada em até 25%.

Caso o texto seja aprovado, poderá valer assim que houver a promulgação. De acordo com alguns dados apresentado para justificar a PEC, a publicação ajudará estados e municípios que estão em situação de alertas com as contas públicas.

Como o projeto de emenda funcionará no governo federal

Para o governo federal as novas medidas passam a valer por três anos, aplicando os ajustes necessários quando descumprida a regra de ouro. De acordo com o texto, a emenda valerá para “todos” os três poderes até 2022.

Outro ponto a ser analisado é que os chefes de cada um destes poderes, terão de indicar quais unidades vão sofrer estas reduções e cortes.

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Novos gatilhos com a PEC

Atualmente, já existem alguns tipos de gatilhos para redução de despesas e descumprimento, que estão presentes na lei de responsabilidade fiscal.

Contudo, esta situação já é presente em alguns estados, já que estão com dívidas acima do que é arrecadado, sofrendo assim algumas sanções.

Neste momento, quando é desrespeitada a LRF, os governantes podem cortar cargos comissionados e de confiança como também realizar demissões de servidores ainda não estáveis.

E por fim, se estas medidas não forem suficientes, servidores mesmo estáveis podem perder seu cargo público.

Neste caso, a PEC emergencial quer acrescentar nas regras, a possibilidade de redução de jornada e de salário dos servidores em até 25%. Deste modo, segundo a proposta, seria evitado a demissões de servidores estáveis.

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Áreas prioritárias que não estão na PEC

De acordo com o deputado Pedro Paulo, a população espera que o governo realize investimentos em áreas prioritárias e não apenas reduzir gastos com cortes de servidores.

“O que se espera seria o seguinte: as pessoas necessitam de investimento público, serviços públicos com qualidade e investimentos em infraestrutura, segurança pública, saúde.” Segundo o deputado.

“Quando se fala em déficit no setor público, estamos nos referindo a menos recursos nestas áreas. Quando se tem um orçamento deficitário, não tem recursos para cobrir ações que buscam melhorar a vida das pessoas, gerando empregos e fazendo o país crescer”, indagou.

Crítica à PEC


Contudo, o deputado Paulo Pimenta, chegou a afirmar que, “o serviço público é realizado por servidores e que estas novas medidas da PEC podem prejudicar o atendimento prestado a população”.

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“O governo novamente que retirar daqueles que mais precisam e necessitam com esta PEC. O governo também vem mostrando que, acaba sempre optando por beneficiar aqueles que têm muito e penalizar aqueles que têm pouco”.

De acordo com Pimenta, por este motivo que sua bancada pretende votar contra esse pacote como um todo.

Conforme o texto da PEC, 1/4 da economia gerada através das medidas, será destinado para emendas ao Orçamento da União nas bancadas estaduais no Congresso.

Outro ponto polêmico da PEC Emergencial é a obrigatoriedade dos Poderes participem dos cortes orçamentários caso eles se façam necessários.

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