Atualmente acompanhamos algumas reformas que estão em tramitação no Congresso como a reforma tributária, reforma administrativa (que revê o funcionalismo público), PEC do pacto federativo (que descentraliza recursos da União para os estados e municípios) e PEC dos fundos (que libera a verba de fundos públicos para o abatimento da dívida), porém a urgência se trata da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, já que ela cria cortes de despesas imediatos, em um ano em que o governo já está no limite de estourar o teto de gastos, a regra que proíbe o crescimento das despesas acima da inflação.
O que prevê a PEC Emergencial
A PEC Emergencial prevê cortes temporários de custos fixos, como redução de salário de servidores e congelamento de concursos públicos, denominados de “gatilhos”. Eles seriam acionados sempre que as despesas começarem a ficar maior que as receitas previstas. Como é o caso de 2021, todos os cortes começariam a ser feitos já neste ano, tão logo a PEC fosse aprovada.
A proposta busca validação por dois anos, ajudando assim as despesas a voltarem a se equilibrar com as receitas. Elas valem para os governos federais, estaduais e municipais.
Entre as medidas temporárias previstas na proposta original, está a permissão para que as jornadas e salários dos funcionários públicos sejam reduzidos em até 25%.
Promoções e aumentos para os servidores também ficam proibidos pelos dois anos, além da abertura de novos concursos. O governo também fica impedido de criar novas despesas obrigatórias e de conceder novos benefícios fiscais.