Receba atualizações por email



Whatsapp

Geral 10 de dezembro de 2021

Presidente volta a falar sobre reajuste para servidores

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (8/12), que sugeriu ao ministro da Economia, Paulo Guedes um reajuste nos salários de servidores federais em 2022. No entanto, ele relatou que caso a proposta fosse executada, não furaria o teto de gastos. A declaração ocorreu durante entrevista à Gazeta do Povo.

“Quando falei em [reajuste para] servidor, ninguém falou em estourar o teto, estávamos trabalhando na PEC dos Precatórios. Uma vez aprovada, falei com Guedes na possibilidade de reajuste”, relatou.

 

“Eu já vi o governador do Rio anunciando 10% [de ajuste] para os servidores, politicamente bacana, tem eleições ano que vem, o servidor em grande parte merece. Mas, no nosso lado, não chegaria a isso: 3%, 4%, 5%, 2%, que seja 1%. Essa que é a ideia. Estamos completando no meu governo três anos sem reajuste”, concluiu o chefe do Executivo.

 

No último dia 16, em viagem aos Emirados Árabes, ele disse que o governo estudava dar um reajuste para “todos os servidores federais, sem exceção”, caso a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios fosse aprovada.

 

“A inflação chegou a dois dígitos. Conversei com o [ministro da Economia] Paulo Guedes e, em passando a PEC dos Precatórios, tem que ter um pequeno espaço para dar algum reajuste. Não é o que eles [servidores] merecem, mas é o que nós podemos dar. Todos os servidores federais, sem exceção”, afirmou na data.

Ministério da Economia não vê espaço para reajuste a servidores

Ao modificar a regra do teto de gastos e adiar o pagamento de boa parte das dívidas decorrentes de sentenças judiciais, a PEC dos precatórios abre um espaço fiscal de R$ 106,1 bilhões em 2022. No mês passado, a equipe econômica afirmou que esse montante já está quase todo comprometido com outras despesas, dando a entender que não há espaço para elevar o gasto com o funcionalismo.

No Senado, ao aprovar a PEC, os parlamentares incluíram trecho que determina que esse dinheiro deve ser usado exclusivamente para o pagamento do Auxílio Brasil – substituto do Bolsa Família – e a recomposição da inflação em outros benefícios sociais, como aposentadorias e pensões.

 

Porém, esse dispositivo não está entre os que foram promulgados nesta quarta pelo Congresso. Para entrar em vigor, essa vinculação dependerá do aval da Câmara dos Deputados, que pode votar as partes ainda não promulgadas na próxima terça-feira (14).

Fonte: Gazeta do povo

Receba atualizações por email

Publicações relacionadas

Website: Plyn!