CRÉDITO CONSIGNADO 15 de julho de 2015
Cautela
De acordo com o Procon, o crédito adicional, quando utilizado com cautela, pode significar vantagem para a economia doméstica. Contudo, antes de utilizar esse crédito, é recomendado que o consumidor faça um estudo minucioso das contas a pagar, considerando todas as despesas do mês, principalmente as fixas como energia, água, alimentação, aluguel, etc, de forma a não comprometer o sustento da família, pois a partir da contratação do Consignado, o salário a receber será de 65% da renda.
Nesse sentido, caso a contratação seja a solução, ou seja, trocar uma dívida mais cara (cartão de crédito), que tem taxa de juro médio de 13% ao mês ou 333% ao ano, por outra com taxa de juros mais baixa como a do consignado (1,9% taxa média divulgada pelo Banco Central), pode ser uma boa opção. O interessante é não alongar a quantidade de parcelas, pois quanto maior o prazo, maior será o pagamento com encargos de juros.
Simulação
Uma dívida no valor de R$ 500 em fevereiro deste ano, considerando os encargos do rotativo de 13% ao mês, juros moratórios de 1% ao mês e multa de 2%, estará, neste mês de julho, num montante de R$ 1.005,68. Se em fevereiro, quando a dívida estava no valor de R$ 500, fosse contratado um Empréstimo Consignado para pagar a dívida em cinco parcelas, à taxa de 1,9% ao mês, cada parcela sairia no valor de R$ 105,77. Ou seja, agora, no mês de julho, a dívida estaria quitada e o montante gasto no pagamento seria de R$ 528,85. Nessa simulação, houve um percentual de 47,42% a menos se comparado com a dívida do cartão de crédito.
Fonte: Procon