Devido á pandemia do novo Coronavírus, diversas propostas estão sendo apresentadas à Câmara dos Deputados tratando da redução dos salários dos parlamentares durante o período ou definitivamente. O presidente da Câmara já informou que não vê problemas em discutir repactuação dos salários de todos os servidores públicos, independente de ser dos três poderes.
Nessa terça feira (9), Rodrigo Maia, presidente da Câmara, rebateu a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que aumentaria o valor do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais, se deputados e senadores aceitassem cortar seus salários. Segundo Maia, o gasto atual com salários de parlamentares é de R$ 220 milhões anuais brutos, e o custo de mais dois meses da renda emergencial seria de cerca de R$ 100 bilhões. O mesmo salientou que dos R$ 200 bilhões de gastos com salário do funcionalismo público, R$ 170 bilhões são apenas do Executivo. No inicio da pandemia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que a medida não seria necessária e também não existiu concordância entre o Judiciário. A equipe econômica do governo já confirmou a prorrogação do auxílio emergencial em novo formato.