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Geral 3 de junho de 2015

Tempo Indeterminado: Servidores do Judiciário decidem sobre greve

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Greve dos Servidores Federais

Os Servidores do Judiciário Federal, que estão em greve por 48 horas, decidirão sobre o indicativo de greve por tempo indeterminado na assembleia geral da categoria, nesta quarta-feira (03), pela aprovação dos PLCs 28/2015 e 41/2015, que recompõem as perdas salariais da categoria de mais de nove anos sem reajuste.

A concentração do último dia da greve de 48 horas ocorre em frente ao Prédio das Varas Trabalhistas a partir das 9 horas.  Os Servidores deliberarão sobre o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de junho, conforme a orientação da reunião ampliada da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe).

Os Servidores Federais e as entidades representativas cobram do Supremo Tribunal Federal e do Governo Dilma a garantia da aprovação do PLC e sua dotação orçamentária para implantação da recomposição salarial.

Greve dos servidores federais

Além da luta pela pauta específica dos Servidores do Judiciário Federal, também há pauta unificada com os Servidores Públicos Federais, entre elas, a política salarial permanente com definição de data-base em 1º de maio; integralidade e paridade entre Ativos, Aposentados e Pensionistas; e reposição inflacionária emergencial com índice linear de 27,3%.

Servidores do Judiciário Federal participam ativamente da paralisação de 48h

O primeiro dia da greve de 48 horas contou com participação significativa dos Servidores do Tribunal Regional do Trabalho, da Justiça Federal e do Tribunal Regional Eleitoral.

Na greve de 48 horas, que teve início na terça-feira (02), a categoria cobra a recomposição das perdas salariais de mais de nove anos sem reajuste salarial. O prédio das Varas do Trabalho, na Praia da Avenida, é o local de concentração da greve.

Os Servidores do Judiciário Federal e do MPU reivindicam a aprovação dos PLCs 28/2015 (Judiciário) e 41/2015 (MPU), que tramitam no Senado, e recompõem as perdas salariais dessas categorias. O PLC 28/2015 já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado com regime de urgência. O PLC 41/2015 está na CCJ.

O Coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou que a categoria, compreendendo o momento difícil à classe trabalhadora, em que o Governo usa a política de Ajuste Fiscal para retirar direitos históricos e manter o arrocho salarial, vem ocupar o espaço da mobilização. O sindicalista ressalta que a participação positiva na atividade de greve faz parte de um trabalho de conscientização do sindicato durante as assembleias setoriais, geral e visitas aos locais de trabalho.

O servidor do TRT Leonardo Veloso avalia o movimento positivo. De acordo com ele, não é possível que uma categoria com salário defasado em mais de 60% continue acreditando que tudo está bem. “Essa é a nossa oportunidade de conquistar um salário adequado, senão iremos ter um rebaixamento permanente salarial”, avalia.

Fonte:  R-7   TRIBUNA HOJE

o sr siape

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