A GEAP, operadora responsável pelo plano de saúde de maior parte dos servidores federais, começou a aplicar o reajuste na sua carteira de benefícios. Os aumentos vão de 5,5% a 45,58%. Devido aos planos serem coletivos, o percentual de reajuste não é definido pela agência reguladora, portanto é de livre negociação entre as empresas e a operadora.
Alguns planos sofreram reajuste retroativo a novembro, quando estava em vigor suspensão dos aumentos por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A partir de fevereiro alguns planos terão o aumento aplicado com percentual de reajuste de 7,58%.
Embora parte dos planos tenha tido alta de 5,5%, o GEAP Referência Vida, 14,41%, GEAP para você PE, 30,74% e Saúde Vida subiu 45,58%. A explicação da empresa para o aumento significativo foi que as receitas e despesas arrecadadas com a cobertura assistencial não foram o suficiente para custear as despesas dos planos, gerando a necessidade de buscar reequilíbrio-financeiro.
“A Geap Autogestão em Saúde definiu um índice de reajuste de 5,5% para a contribuição mensal da maioria dos seus planos. Esse é o menor percentual dos últimos anos”, informou a empresa, acrescentando que foram adotadas medidas de racionalização dos custos administrativos e assistenciais, que levaram ao cancelamento de dezenas de contratos dispendiosos e desnecessários, além de renegociações com os prestadores.
A empresa informou também que no caso dos planos Geap Saúde Vida e Geap Referência Vida, a sinistralidade ultrapassou o ponto esperado. Neste caso, as despesas comprometem a estabilidade do plano. No caso do Plano Geap Saúde Vida, com a aplicação do reajuste, o valor cobrado para a última faixa etária (59 anos ou mais) chegará a R$ 2.904,80. A empresa fez ainda uma comparação nada ortodoxa ao dizer que o custo da mensalidade “será menor do que o valor de outros planos que oferecem a mesma cobertura, e cobram R$8.341,00″.