Servidores! Semana repleta de novidades

Corte de benefícios dos servidores gerará R$164 mil para ações contra covid-19

Servidores: Com as novas medidas de teletrabalho no funcionalismo, servidores estão tendo alguns benefícios cortados. A justificativa do governo é que como os servidores estão trabalhando de casa não tem logica continuar pagando certos benefícios.

Em uma matéria anterior apresentamos quais benefícios seriam cortados enquanto o estado de calamidade e o teletrabalho continuar.

De acordo com o governo, diante destas novas medidas serão economizados cerca de R$164 milhões por mês. Este valor significa uma economia de 46% diante dos R$ 354 milhões que são gastos mensalmente com estes benefícios.

No entanto técnicos do governo dizem que esta economia pode aumentar, dependendo da quantidade de servidores que entrarem no novo regime. Em nota, o ME defendeu os cortes de benéficos e afirmou que todo o valor economizado será usado nas ações contra o covid-19.

Guedes e Tofolli são contra redução salarial de servidores durante a pandemia.

Em meio as medidas contra o coronavírus, parte do parlamento defende uma redução salarial dos servidores como forma de arrecadar mais recursos. No entanto, o ministro Paulo Guedes, demonstrou não estar a favor desta medida em relação aos servidores.

De acordo com Guedes, o melhor caminho neste momento é congelar todos os reajustes salariais e de benefícios por dois ou três anos.

Guedes ainda afirmou que “com os altos índices de desemprego diante da crise em consequência as medidas de prevenção ao covid-19, gerar mais cortes prejudicariam ainda mais a economia”.

No fim da semana passada, Rodrigo Maia voltou a dar destaque sobre o assunto anunciando que a proposta de redução salarial avançaria no parlamento. Por fim, o presidente da câmara acabou voltando atrás, após uma conversa com Dias Toffoli do STF. O magistrado comunicou os integrantes da FRENTAS que o presidente da Câmara firmou compromisso do Parlamento em não levar essa ideia adiante.

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Entrega do imposto de renda prorrogado

Faz parte da vida de muitos brasileiros declarar o imposto de renda todos os anos, são cerca de 32 milhões de pessoas. No entanto muitos não estão conseguindo os documentos necessários neste ano devido a pandemia do covid-19.

Por este motivo foi anunciado esta semana que o prazo para entrega da declaração será prorrogado até 30 de junho. De acordo com José Tostes, secretário da Receita Federal, mesmo com a prorrogação, as entregas deste ano já superaram as do ano passado no mesmo período.

“Já recebemos 8,8 milhões de declarações, 400 mil a mais que no mesmo período do ano passado. Porém decidimos pela prorrogação por demanda de contribuintes confinados em casa, mas que relatam a falta de documentos ou documentos que estão na empresa, no escritório ou na clínica. Eles estão com dificuldade momentânea de obter todos os documentos necessários”, declarou Tostes.

Para aqueles que já entregaram suas declarações o secretário afirmou que o cronograma de restituição permanece, mas que pode ser reavaliado. Até o momento, a receita permanece com os cinco lotes que foram definidas para este ano.

Servidores: Pagamento de empréstimo consignado pode ser suspenso

Servidores: Com o intuito de ajudar os servidores, o deputado Coronel Crisóstomo elaborou um documento acerca dos consignados. O texto foi entregue a Bolsonaro e solicita que os descontos do consignado sejam suspensos.

“A medida visa tranquilizar os servidores que tiveram redução em seu orçamento familiar, em consequência do Covid-19, e que haviam feito o empréstimo contando com a renda total da casa. Muitas vezes esse complemento familiar se dá por meio de trabalhos informais, que neste momento foram suspensos”, afirmou o deputado.

Diante desta situação, é visto como necessário esta suspensão da quitação do consignado por 90 dias ou mais. O objetivo geral desta medida, se aprovada, é injetar ainda recursos na economia do país.

Por fim, a economia será impulsionada, mesmo que momentaneamente, diminuindo o impacto das cobranças sobre o consignado. De acordo com o deputado deste modo, os servidores garantirão o “sustento de suas famílias”.

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