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Greve 6 de julho de 2015

Servidores Federais entram em greve por tempo indeterminado no RN

Trabalhadores do INSS e dos Ministérios da Saúde e do Trabalho paralisam atividades a partir desta terça.

Servidores Federais dos Ministérios da Previdência Social, do Trabalho e da Saúde no Rio Grande do Norte vão entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (7). Com a paralisação desses analistas e técnicos da União, fica suspensa a maior parte dos atendimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e das Agências Regionais do Trabalho no Estado.

A greve dos Servidores Federais é motivada por cinco reivindicações principais. São elas: a reposição salarial em conformidade com a inflação, a incorporação de gratificações, a paridade entre ativos e inativos, a realização de concurso público para repor o quadro funcional e a regulamentação das 30 horas da jornada de trabalho para todos da categoria. O Governo Federal apresentou proposta de reajuste inferior ao valor das perdas salariais e ainda com a condição de ser concedido ao longo de quatro anos.

De acordo com a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do Estado (Sindprevs-RN), Servidora Federal Fátima Caldas, a decisão pela paralização foi acordada em assembleia pela categoria e acompanha um movimento nacional. “Há uma tentativa antiga de diálogo com o Governo Federal, mas o assunto nunca fui tratado com prioridade pelo Executivo. Apenas dois estados do país não aderiram à paralisação, Goiás e Amazonas”, conta a presidente.

O início da greve no RN será marcado por uma audiência pública na Câmara Municipal de Natal às 9h e ato público às 11h, em frente a central do INSS de Natal, localizada na Rua Apodi, no bairro de Tirol, ambos nesta terça-feira (7). Oportunidades em que os Servidores Federais vão dar ciência à sociedade da paralização e apresentar publicamente as suas razões. “Vamos respeitar a manutenção do mínimo de 30% dos serviços essenciais, já que o objetivo da greve é chamar a atenção do Governo e não prejudicar a população”, esclarece Fátima.

No caso do INSS, algumas agências vão funcionar internamente, mantendo apenas os atendimentos considerados urgentes. O Sindicato pretende mobilizar a categoria para ter um movimento paredista de pelo menos 70% dos servidores da sua base e informa que a greve tende a ser crescente em todo o país caso o Governo Federal não retroceda e negocie.

A última grande greve nacional dos servidores do INSS aconteceu no ano de 2009, quando os analistas e técnicos do Instituto paralisaram as atividades por mais de 28 dias. No Rio Grande do Norte, existem mais de 30 agências do Instituto. A paralisação da categoria significa, entre outras coisas, a suspensão dos atendimentos de aposentadoria, pensões e benefícios assistenciais, sem data para retorno, em todas as agências de Natal e do interior do Estado.

Fonte:  Notícias ao Minuto / Assembleia Legislativa Rio Grande do Norte

 

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