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Servidores! muitas bombas no resumo da semana

Resumo da semana 14 de fevereiro de 2020

Reforma sem data vira destaque no resumo da semana

Com as polêmicas geradas pela fala de Guedes, consequências começam a aparecer. Com isto o governo não tem mais uma data para envio da PEC da reforma administrativa.

Maia quer aprovar reforma até junho

Em um evento nesta segunda (10/02) o presidente da câmara Rodrigo Maia afirmou que espera aprovar a reforma administrativa ainda este semestre. No entanto, Maia ainda indagou que as discussões sobre a reforma tributaria podem ser bem maiores que administrativa, pois o projeto já está no congresso.

Maia continuou dizendo “Claro que todos os sistemas onde a gente tem distorções eles estão beneficiando alguém e prejudicando milhões. Não é diferente nem no administrativo nem no tributário.”.

Maia ainda fez algumas considerações sobre o assunto, já que desde o ano passado, este vem cobrando a reforma ao governo.

“O fato da reforma administrativa tratar apenas dos novos servidores vai ajudar a diminuir os conflitos e ajuda na tramitação, para que a gente possa concentrar nossos esforços na reforma tributária” afirmou Rodrigo Maia.

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Guedes: Câmara e servidores exigem explicações sobre “parasita”

No dia  07/02 a fala do ministro Paulo Guedes chamando os servidores de “parasitas” gerou muitas polêmicas. Com isto as consequências deste ato já estão começando a aparecer.

O conselho de ética da presidência da republica foi acionado por alguns servidores, exigindo uma justificativa para  atitude de Guedes. Contudo, o caso gerou muita repercussão fazendo com que alguns parlamentares colocassem em pauta a convocação do ministro para maiores explicações.

Toda a polêmica começou quando o ministro iniciou sua defesa sobre a reforma administrativa e acabou utilizando o termo “parasita” em sua fala. O ministro chegou a emitir uma nota esclarecendo os fatos, mas isso não impediu que ações contra o ministro fossem iniciadas.

Confira a matéria na integra aqui.

Governo tenta manobra sobre reforma, mas Maia impede.

Ao tentar uma manobra para “acelerar” a tramitação da reforma no congresso, o governo acabou sendo barrado pelo presidente da câmara Rodrigo Maia. O recado dado por Maia foi que o congresso só irá analisar a reforma se o executivo enviar o texto base.

O possível recuo do governo, de acordo com alguns interlocutores está sendo motivado pela polêmica gerada com a fala de Guedes em 07/02. Outro motivo seria a percepção de um desinteresse parlamentar em colocar este assunto em pauta neste momento, logo após o desgaste da reforma da previdência.

Em busca de reduzir a rejeição por parte dos servidores, o atual presidente chegou a afirmar que a reforma administrativa afetará principalmente os novos servidores.  Contudo, os parlamentares afirmam que precisam analisar com cuidado os impactos que a reforma pode causar.

De acordo com o governo, o texto está sendo finalizado com as regras que serão aplicadas no funcionalismo e será enviado após o carnaval. Porem, o intuito neste momento é que as questões mais polêmicas como o fim da estabilidade sejam apenas para os novos servidores.

Confira a matéria na integra aqui.

Reforma está definitivamente sem data de envio

Com o ambiente político estremecido, com os últimos pronunciamentos de Guedes a PEC da reforma administrativa está sem dada para ser enviada. A previsão que era para o fim desta semana, passou para após o carnaval e neste momento não possui mais data.

Por conta das falas polêmicas de Guedes, o funcionalismo que já se mostrava contra o projeto ganhou força e a reação frente ao caso foi irrefutável. A instrução dada ao palácio do planalto é que nenhuma data de envio seja definida, como detalhes do reforma não devem ser apresentados.

Em meio ao clima tenso, alguns governistas estão cogitando o não envio da reforma ao congresso, passando a bola para os parlamentares. Contudo, já houve uma tentativa parecida esta semana que foi barrada por Maia.

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