Educação 7 de julho de 2015
Eles alegam que o corte de R$ 9,4 bilhões do setor comprometeu as condições de trabalho e estudo.
Estudantes, Professores e Trabalhadores Técnico-Administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior protocolaram nesta terça feira, 7, no Ministério da Educação(MEC), um Manifesto contra os cortes no Orçamento e por mais investimentos na Educação Pública. Eles alegam que o corte de R$ 9,4 bilhões do setor comprometeu as condições de trabalho e de estudos, além de inviabilizar atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais.
Nesta manhã, cerca de 4 mil Estudantes e Trabalhadores em Educação, realizaram caravana nacional em defesa da Educação Pública que caminhou pela Esplanada dos Ministérios até o MEC. A paralisação atinge 65 Instituições Federais no caso dos Técnicos e 32 no caso dos Professores.
“A situação está insustentável dentro das Universidades Públicas, não há recurso para nada, os cortes foram muito profundos e nossa luta é para reverter estes cortes”, disse o Presidente do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Paulo Rizzo. “O Governo adotou o Ajuste Fiscal como uma Política, como se essa fosse a única fórmula para resolver o problema da crise”, diz Rizzo.
O Manifesto diz que os cortes agravaram a situação das obras inacabadas, laboratórios mal equipados e a falta de Docentes e Técnico-Administrativos. Houve cortes na Assistência Estudantil, fundamental para a manutenção e permanência de estudantes socialmente fragilizados.
À tarde, a marcha dirigiu-se ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), onde os Servidores Públicos Federais que trabalham em Educação aguardam, juntamente com outros Servidores Federais os resultados das negociações de reajuste salarial com o Governo. Segundo da Polícia Militar do Governo do Distrito Federal, são cerca de 700 pessoas. O reajuste deve ser definido até agosto, quando o Governo enviará ao Congresso Nacional Projetos de Lei com a previsão dos gastos.
Em frente ao Ministério, foram colocados no chão vários cartazes pedindo melhores condições de trabalho nas várias categorias. Houveram protestos também contra o PL 4330/2004, Projeto que trata de regras para a terceirização de trabalhadores, aprovado em Plenário da Câmara dos Deputados e que aguarda apreciação e sanção do Senado.
Além dos Professores e Técnico-Administrativos, estão em greve os Servidores Públicos Federais do Judiciário, e os Servidores Federais do Instituto Nacional do Seguridade Social (INSS), entraram em greve nesta terça feira, 7, por tempo indeterminado.
Fonte: Portal do Servidor