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Cortes gerais já estão ocorrendo

Geral 17 de setembro de 2019

Cortes gerais já estão ocorrendo

Cortes já começam a acontecer em diversos ministérios como forma de economizar e garantir o limite do teto.

Com a crise financeira assolando o Brasil, o governo começa a ficar sem dinheiro para despesas e serviços básicos. Cortes estão ocorrendo em diversos ministérios para que as contas consigam ser fechadas.

O governo vem estreitando ao máximo o orçamento, para não ultrapassar os limites com despesas de ordem pública.

Neste momento, a insuficiência de dinheiro faz com que o país esteja próximo de um “apagão”, paralisando assim a potente máquina pública que é o governo.

 

Mais rigidez no governo

Neste ano de 2019, a equipe econômica vem gerindo com rigor os gastos, buscando garantir sucesso nas metas estabelecidas e atingir um resultado positivo.

Em junho deste ano a equipe econômica conseguiu um crédito suplementar de cerca de R$ 248 bilhões. Mesmo com esse crédito a equipe se preocupou em estar dentro da regra de ouro.

Toda a preocupação com o teto dos gastos se deve a ser considerado crime perante a constituição, a desobediência das metas fiscais. Neste caso o presidente vigente poderá ser responsabilizado.

 

Leia também: Redução de salários e jornada avançam na câmara

 

O corte está Geral

A fim de evitar grandes problemas que poderão surgir, os cortes estão sendo gerais nos ministérios, sobrando até para o cafezinho. Mas tudo indica que isto deve atingir toda a população.

Na Receita Federal existe a possibilidade de redução e até interrupção de emissão de CPFs, juntamente com pagamento de restituições.

Com esta contenção de gastos, até a emissão de passaportes pode estar comprometida, bem como também algumas investigações da policia federal.

Como em diversas áreas governamentais os servidores também sofreram com redução de jornada de trabalho e salários. Militares também estão inclusos nas novas regras com exceção no corte do reajuste no próximo ano.

O ministério da economia está sendo o principal a realizar cortes drásticos como: corte de luz após as 17h, não liberação de verba para obras e manutenções, cancelamento de assinaturas de revistas e jornais, dentre outras medidas.

 

Previsão para o próximo ano

No entanto, mesmo com todas as contenções de gastos neste ano, o orçamento para 2020 prevê que todos os custos e investimentos devem estar à margem do mínimo total.

A previsão é que os investimentos no setor público caiam em cerda de 29,3% voltando a ser similar dos gastos de 2003 em proporção ao PIB.

Com o baixo crescimento e crescente gasto obrigatório, o governo se vê obrigado a colocar um freio nas despesas públicas.

Contudo, todas as soluções apresentadas até o momento são paliativas e vão demorar alguns anos para chegar ao fundo do problema.

 

Leia também: Mobilização de servidores contra perda de estabilidade

 

Pacto Federativo

Para Guedes a melhor solução é realizar o Pacto Federativo (trata-se de um agrupamento de medidas).

A busca por eliminar despesas obrigatórias é o principal, permitindo deste modo, que os ministérios utilizem os recursos da melhor forma.

Como muitos já sabem, o governo vem articulando junto ao congresso, mudanças nas regras fiscais de modo que se tornem legais os gatilhos de ajuste como: impedimentos de aumentos de salário de Servidores Federais civis e redução de jornada de trabalho.

O governo acabou por apostar tudo na reforma da previdência, crendo que seria a única maneira de resolver o rombo no governo.

 

A procura de novas alternativas

Neste meio tempo, surgiu a possibilidade de eliminação do teto. Porém, a medida apenas traria graves consequências para o futuro.

Diante disto, o Ministro da Economia afirma que se o congresso não apoiar esta busca de equilíbrio, a projeção é que o rombo continue até 2022, além de a população ser a mais prejudicada no final de tudo.

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