Turismo / Viagens 17 de novembro de 2017
Fascinante e isolada, a Ilha de Páscoa (Rapa Nui, no idioma nativo) é a última fronteira da América do Sul. Descoberta no domingo de Páscoa de 1722 e posteriormente anexada pelo Chile, mais precisamente a 3500 quilômetros de sua costa, ela possui raízes essencialmente polinésias e é repleta de paisagens arrebatadoras.
Bravos navegadores do oeste do Pacífico aqui aportaram por volta do ano 1000, estabelecendo uma civilização singular onde acreditavam ser o “umbigo do mundo”, repleta de mistérios. A mais perene e indisfarçável das questões refere-se aos seus principais símbolos, os moais.
Estas gigantescas estátuas de pedra vulcânicas, de 1 a 10 metros de altura e pesando até 80 toneladas, espalham-se por todo o perímetro da ilha e são praticamente o último legado de um povo cuja escrita e cultura praticamente desapareceram. Como foram construídas e qual sua função são questões que provocam debates acalorados. Contemplá-las, por outro lado, desperta a introspecção do visitante, que inicia sua apaixonada busca por uma resposta.
A Ilha de Páscoa não é um destino próximo do Brasil, então prepare-se para uma viagem longa. No entanto, considere isso uma bela desculpa para combinar seu roteiro com paradas em lugares estratégicos, como Santiago do Chile, ou até a Polinésia Francesa. A partir de São Paulo ou do Rio de Janeiro, o trajeto mais curto é pela capital chilena. Outra alternativa é partir via Lima, no Peru.
Entre o mar azul e o relevo vulcânico, estão ótimas trilhas para explorar de bicicleta, a cavalo, a bordo de uma excursão ou mesmo a pé. Hanga Roa, a única cidade da ilha, concentra não só o aeroporto local mas também boa parte dos hotéis, restaurantes e serviços de Páscoa, incluindo operadoras que organizam atividades como mergulho autônomo, snorkeling, excursões às ilhotas vizinhas e passeios de caiaque. Dentre os melhores passeios, estão aqueles que passam pelos vulcões Rano Kau e Rano Raraku e à aldeia cerimonial de Orongo. Os turistas ainda podem entreter-se com algumas praias, como a calma Anakena – que conta com seu próprio conjunto de moais –, e um complexo sistema de grutas.
No mercado artesanal de Hanga Roa, é possível fazer uma pausa para as compras e adquirir os produtos artesanais típicos da ilha, como talha de madeira e pedra e colares de conchas e corais. Em tempo: muitos viajantes estendem sua visita à Ilha de Páscoa com o Tahiti, na Polinésia Francesa.
Como trata-se de uma ilha, a oferta de pescados é extraordinária. Atum grelhado e ceviche são algumas das especialidades locais, sempre combinadas com frescos vinhos brancos chilenos.
Boa parte dos hotéis oferece shows de danças típicas polinésias. Alguns vão além, promovendo um ritual chamado Umu Pae, com música e dança típicas, palestra sobre a história do povo rapa nui e um cardápio diferenciado, que inclui carnes e legumes cozidos sob a terra, sobre pedras vulcânicas e cobertas com folhas de bananeira.
Línguas: Espanhol
Saúde: Para entrar na Ilha de Páscoa, nenhuma vacina é obrigatória.
Melhor época: As temperaturas são agradáveis na ilha, em julho e agosto as mínimas podem chegar aos 17 ºC. Maio costuma ser chuvoso e os meses de janeiro e fevereiro são muito movimentados devido à festa Tapati Rapa Nui.
Site: http://www.portalrapanui.cl
População: 5.761 hab
Fuso horário: -2h (horário de Brasília)
Distância de outras cidades: Valparaíso: 3700 km; Santiago: 3780; San Pedro de Atacama: 4166 km; Taiti: 4231 km.
Obrigado por visitar o Blog do Sr. SIAPE
Bom final de semana e boa viagem!!!
Fonte: Viagem e turismo
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