O refinanciamento do veículo é uma boa opção de crédito

Refinanciar o seu carro pode ser melhor do que empréstimos convencionais, confira se é a melhor alternativa para você

O carro quitado na garagem pode ser uma boa saída emergencial para ajudar na saúde financeira. Com o refinanciamento, o carro pode ser utilizado como garantia no empréstimo, o que é uma forma de pagar juros baixos.

Houve aumento na busca por empréstimo de 19,4% entre 2020 e 2021, segundo o indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian. Ao mesmo tempo em que a taxa básica de juros, a Selic, teve sua elevação com a disparada da inflação.

Kácio Tokumoto, sócio da Azul Empréstimos, explica que utilizar o carro como garantia, faz a taxa ser reduzida a aproximadamente 2%, dependendo do perfil do cliente.

A simulação do refinanciamento de R$ 40.000 em 36 prestações, para o proprietário do carro com taxa de 2% ao mês, gera parcelas de aproximadamente R$ 1.570. Em comparação, uma pessoa que adquire crédito pelo aplicativo do banco, pode pagar as parcelas de R$ 2.740, com taxa de 6%.

Há diversas oscilações e possibilidades, que nem sempre o consumidor tem conhecimento. “A taxa é menor de acordo com o percentual financiado, e nem sempre o cliente recebe essa informação”, diz Kácio Tokumoto, sócio da Azul Empréstimos.

Por exemplo: se o automóvel usado como garantia vale R$ 40.000, o cliente vai pagar mais juros se financiar R$ 30.000 do que se optar por pegar R$ 20.000 em igual número de parcelas. A lógica, portanto, é a mesma da compra convencional, quando o cliente vai à loja e opta pelas prestações: quanto maior o valor da “entrada”, melhores serão as tarifas.

O atraso no pagamento pode fazer com que o carro seja apreendido e leiloado para o pagamento da dívida. Um processo longo e que em muitas das vezes não arrecada o suficiente.

Ter um bom score de crédito dá acesso a melhores condições comerciais. Além disso, o modelo do veículo, o ano e a cidade de circulação também podem influenciar.

Carros 1.0 também reduzem a taxas. Entretanto, se o automóvel ainda estiver financiado, será possível apenas prorrogar as prestações para pagar menos por mês.

Caso o cliente deseje obter um troco em dinheiro nessa condição, será necessário fazer a quitação do bem e dar baixa no gravame. O processo é trabalhoso e se torna inviável aos mais endividados.

Fonte: Revista Quatro Rodas