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Previdência Social 22 de junho de 2015

Quadrilha que fraudava a Previdência deixa prejuízo de R$ 1 milhão em SE

Duas pessoas foram presas nesta segunda-feira (22) na Operação Cérbero.
Há suspeita de envolvimento de Servidora Federal da Previdência Social.

Polícia Federal prendeu duas pessoas em Lagarto  (Foto: Site Lagartense/Divulgação)

Polícia Federal prendeu duas pessoas em Lagarto (Foto: Site Lagartense/Divulgação)

Duas pessoas foram presas preventivamente na manhã desta segunda-feira (22) durante a ‘Operação Cérbero’ no município de Lagarto (SE). A ação conjunta entre a Polícia Federal, o Ministério da Previdência Social e o Ministério Público Federal (MPF) desarticulou uma quadrilha especializada em fraudar benefícios de aposentadoria por idade, pensão por morte e previdência rural. A quadrilha estava atuando desde 2013 e em 111 benefícios analisados o prejuízo chega a R$ 1 milhão.

A polícia cumpriu ainda cinco mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar de impedimento a acesso de processos concessórios arquivados na Agência de Previdência Social (APS) de Lagarto.

A investigação apontou que em nome de algumas pessoas constam até quatro benefícios indeferidos na via administrativa e até na via judicial. A maioria tem empréstimo consignado com valor entre R$ 5 mil e R$ 8 mil.

Segundo a Polícia Federal, as fraudes eram praticadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagarto com ajuda de um intermediário e de uma Servidora Federal da Previdência Social.

“O modus operandi do grupo consistia na captação de pessoas do meio urbano, inclusive de outro município e unidade da federação, com comprovação de atividade rural por meio de declaração de atividade rural emitida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagarto, baseada em contratos de comodato, meação, parceria ou arrendamento rural extemporâneos e não fidedignos, prova material de atividade rural falsificada e entrevista rural com declarações falsas para homologação da declaração do Sindicato pelo INSS”, explica a Polícia Federal através de nota.

Os envolvidos vão ser indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário e associação criminosa com penas que podem variar de dois a oito anos de reclusão. Cerca de 40 policiais federais e 12 servidores do Ministério da Previdência Social.

Fonte: G1  SE

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